quarta-feira, 21 de julho de 2010

VOTO NULO

Eleições chegando!
Muitas pessoas já me questionaram sobre o e-mail que em época de eleição circula pela net orientando e sugerindo o voto nulo, alegando que essa atitude faria com quê o TSE convocasse novas eleições e com novos candidatos. Essa informação não procede. O que existe é uma confusão na interpretação do texto do art. 224 do Código Eleitoral que dispõe sobre a nulidade do voto (se por algum motivo aquele voto ou eleição é válido ou não) e não sobre o voto nulo (aquele onde intencionalmente invalidasse o voto). O TSE, no Acórdão nº 13.185/92, se pronunciou acerca da questionada constitucionalidade do art. 224 do Código Eleitoral, estabelecendo que esta norma trata de critério de validade das eleições.

É preciso que se entenda que idependente da quantidade de votos nulos numa eleição, não haverá convocação de uma nova eleição. Aliás, no meu ponto de vista o voto nulo não serve p/ nada! A não ser para aqueles que querem se eximir da responsabilidade de fazer escolhas. Pois, ao contrário do quê muitas pessoas querem passar, o voto nulo não manda recado nenhum. Pelo menos não na atual conjuntura política que já cansou de afirmar publicamente que não está nem aí para opinião pública através dos senhores Dep. Sérgio Moraes (PTB-RS), Durval Barbosa, ex-secretário do governo Arruda, Paulo Duque (PMDB-RJ)...E não estão mesmo! Acabaram de promulgar a Lei “Ficha Limpa” e o TSE já liberou pelo menos dois candidatos sob investigação e até condenados pelo TJ para manterem suas candidaturas p/ as próximas eleições. É o caso da deputada estadual Isaura Lemos (PDT-GO), condenada pelo Tribunal de Justiça de Goiás por improbidade administrativa e do o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), condenado pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), ambos casos amplamente divulgados pela mídia.

A seguir um dos vídeos onde o Dep. Sérgio Moraes tenta se "explicar" da afirmação de estar "se lixando para a opinião pública".

Não quero desacreditar a nova Lei. Ela foi uma grande vitória para os brasileiros. Talvez seja necessário ter o texto revisto (assim como muitas outras) para não deixar brechas que favoreçam situações como essas. Mas, na verdade e acima de tudo, a mudança necessária deve ocorrer no eleitor. Embora seja difícil esperar que num país onde o analfabetismo é “cultuado” pelo próprio presidente, o eleitorado tenha interesse ou disposição para estudar, pesquisar e se informar sobre um assunto tão complexo, precisamos fazer a nossa parte. A respeito disso, durante minhas pesquisas, também encontrei sites que ensinam como anular voto mas, também expõem os prejuízos dessa prática. To fazendo a minha parte, espero que você também faça a sua.

Para quem tiver interesse em entender melhor sobre o assunto recomendo alguns sites: http://www.quatrocantos.com/LENDAS/283_voto_nulo_branco.htm

Aproveito para destacar um pequeno trecho do primeiro site:
“É verdade que os corruptos, os mensaleiros, os partidos de aluguel devem ser afastados da cena política brasileira. Votar em branco ou anular o voto pouco ajuda na realização das mudanças necessárias.”

O Código Eleitoral Brasileiro (Lei nº 4.737/art. 224) diz que:
“ se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do estado nas eleições federais e estaduais, ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias."

Outro site interessante:


Eliana Sfalsin

domingo, 23 de maio de 2010

...e o homem criou....o Genoma!


O mundo das ciências tecnológicas está mesmo rompendo todas as fronteiras. O projeto Genoma está aí como mais uma prova. Muitas das tecnologias exibidas nos filmes e descritas nos livros de ficção de décadas atrás já são realidade a muito tempo. Onde esses avanços vão dar é que são elas...No mundo da informática estamos na era dos “E´s”: e-comerce, e-bussines, e-mail, e-book, e-music, e-tarot...Se você preferir, nem precisa mais sair de casa para fazer uma sessão de terapia. E a tal realidade virtual está em todo lugar.  Pode-se viajar, namorar, casar e até ter filhos virtuais. No entanto, já ouvi até um cientista afirmar que não existe realidade virtual. “Ou é virtual ou é real.”...Tem lógica...

Os avanços tecnológicos têm se mostrado tão acelerados que existem até programas de computador capazes de fazer previsões a partir do que é escrito na internet. Um deles é o Web Bot Project, que já previu até o fim do mundo. Que aliás, é para 21/12 de 2012....a mesma data que foi exibida no famoso filme “2012”. Não acredito em previsões. Mas, imaginar a possibilidade de se concretizarem dá um certo calafrio. Afinal, muitas das coisas que já foram escritas ou filmadas, coincidentemente ou não, já se realizaram. Entretanto, não é a data do final do mundo em sí que incomada e sim, o final do mundo propriamente dito.

Decerto deve haver um “ponto final” para o mundo que conhecemos hoje. Principalmente se todo organismo vivo tem vida “útil” (se é que podemos definir assim) limitado. Inclusive alguns cientistas afirmam que o fim do mundo não será (ou está sendo) provocado pelo homem e sim, porque a vida “útil” dele tem um tempo de duração assim como nós, e está se esgotando. Independente da data, acho que o que mais assusta é imaginar COMO o mundo pode acabar: Catástrofes ambientais, alterações climáticas....Nem incluo na lista a 3º guerra mundial, porque aí não seria o fim do mundo, mas sim o fim da humanidade (o que é muito diferente). É aí que está a questão: será que o mundo vai mesmo acabar? Ou nós (incluo em “nós” todos os seres vivos deste planeta) é que vamos dar adeus à ele?

Aldous Huxley em seu livro Admirável Mundo Novo faz previsões análogas ao que já vivenciamos hoje em dia (embora muitos não percebam). O poder nas mãos de pouquíssimos que controlam todo o resto ao seu bel prazer, utilizando principalmente a manipulação genética (hummmm!!!??? qualquer semelhança pode não ser mera coincidência). Com a alta tecnologia utilizada pelos chamados “administradores” na ficção do autor, é possível criar espécies humanas conforme as mais variadas necessidades dos governantes. As vidas geradas são, desde a sua “criação”, induzidas genética e emocionalmente a se tornarem os indivíduos necessários para sociedade de acordo com o estabelecido pelos “administradores”. O livro ainda descreve o absurdo que é para eles (personagens) imaginar a fecundação por meios “convencionais” e a criação dos filhos como de responsabilidade dos próprios pais e não do governo. Pensamento até coerente para realidade deles, visto que a fecundação é algo em torno de 17 mil seres por vez (com disputa entre os laboratórios para ver quem gera mais indivíduos), todos iguais, divididos por setores (futuras castas) e identificados por letras. O livro é ótimo, mas assombroso. Principalmente agora. Recomendo muito.
  
Premunição ou não, devemos atentar que também é assombroso a forma padronizada como as informações são divulgadas pela mídia..Alguns meios de comunicação, vez por outra, até tentam realizar algum tipo de debate entre pessoas com diferentes perspectivas sobre temas variados. Porém, devemos convir que ninguém quer saber de pensar. Todo mundo quer o “pacote” completo: a informação em si e a orientação sobre o que fazer com ela (o que pensar a respeito). Como se fosse um bônus. Dessa maneira não é preciso “perder” tempo pensando. Mais ou menos como o descrito no livro que mencionei anteriormente. Com o projeto Genoma foi assim. Todos os meios de comunicação publicaram praticamente a mesma informação sobre o tema. Alguns com certos questionamentos, mas todos enfatizaram a grandiosa conquista cientifica e seus benefícios para toda a humanidade. Até usaram como exemplo o último acidente com o petróleo derramado na costa americana e como a bactéria sintética poderia colaborar para resolver o problema. Em outras palavras, eles queriam dizer que a grande descoberta estará disponível para ajudar a solucionar grandes problemas de todos nós. Mas, “nós” quem????

Não sou contra a evolução da ciência. Nem vejo essas conquistas como se os cientistas quisessem brincar de Deus. Muito pelo contrário. Podemos ganhar muito com essa e outras descobertas. Acontece que a maioria dos homens foram ou estão sendo corrompidos pelo poder. Uma das conseqüência da opção pelo sistema capitalista de economia. Essa opção trouxe consigo a era da ostentação e a “Lei” do “pode mais quem tem mais”.  Dessa forma nunca se sabe nas mãos de que tipo de mente governante essa tecnologia pode cair. Tecnologia que pode vir a se tornar arma biológica. Além disso, cientistas mais ponderados alertam que ainda não é possível prever como essas células podem reagir quando forem liberadas na natureza. Por isso, deve ser obrigação de todos acompanhar, inspecionar e monitorar a direção que está sendo dada para essa e outras pesquisas tão admiráveis e perigosas quanto. Como fazer isso? Aí é uma questão de exercitar o cérebro: pensar. E depois fazer valer o desejo da humanidade como um todo, como na época de escola...quem sabe. Utopia ou não, se somos imagem e semelhança de Deus, parece que no quesito criação estamos seguindo seus passos direitinho. E é bem provável que alguém venha a querer o lugar dele rapidinho.

Eliana Sfalsin
filósofa ocasional...rsrs


Fontes pesquisadas:
HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Teste psicológico: deve ou não ser utilizado nos concursos públicos?

Quem pode garantir a validade de um psicoteste, ou psicotécnico, ou teste psicológico, seja lá qual for o nome utilizado em cada região? São tantas características a serem avaliadas e pesadas para saber se uma pessoa está apta ou não para determinada função: a vocação, os valores, a capacidade, o histórico familiar, a sindicância social, os conhecimentos técnicos, os conhecimentos empíricos, a motivação, o equilíbrio emocional...E por outro lado, também há a dúvida sobre a capacidade e os meios utilizados para avaliação realizada pelo psicólogo.

Sempre que via ou sabia de algum fato absurdo (principalmente aqui no Brasil – onde isso não é difícil de ocorrer), pensava: “E eu pensava que já tinha visto de tudo.”...Infelizmente esses episódios, além de freqüentes, estão se superando entre si...cada vez mais absurdos. Ser roubada dentro de uma delegacia....??? Uma mulher foi roubada dentro de uma delegacia quando foi dar queixa  de roubo de um celular e  p/ sua surpresa foi assaltada lá dentro. Os policiais ainda tentaram dar explicações...esdrúxulas. (ver video: http://www.youtube.com/watch?v=MwUQ4A-57Fw) A verdade é que o fato por si só é auto-explicativo: NEGLIGÊNCIA pura e simples. Inclui-se no “pacote”a incapacidade e o despreparo desses policiais bem como no caso do motoqueiro assassinado na porta de sua casa. Mais um triste exemplo. A mãe do motoqueiro assassinado por espancamento na frente da sua casa disse;”...prá quem eu ia ligar se as pessoas que deveriam estar socorrendo, defendendo meu filho eram os que estavam matando?” Com um comportamento perplexo semelhante ao da senhora assaltada no interior de São Paulo dentro da delegacia. Até entendo que o inquérito seja necessário por uma questão burocrática que ao meu ver, deve mesmo existir. Mas...

Se tivermos de analisar o comportamento dos policiais dentro de um contexto maior, o que se pode esperar de uma classe que nem mesmo passa por um processo seletivo compatível com a importância de seu cargo? Um teste psicológico, ao contrário de como funciona hoje em dia, DEVERIA SIM, ser considerado um pré-requisito básico por Lei. Deveriam ser padronizados e de caráter eliminatório. E em complemento, deveriam ser estabelecidas regras para quando acontece de não se passar no teste psicológico, quando o reprovado ainda tem a chance de recorrer à justiça. A chamada Devolutiva. Que em geral dão a causa a favor do reclamante. E nesses casos, o psicoteste nem sequer é levado em consideração. Porque muitos juízes consideram o psicotécnico um exame subjetivo, incapaz de avaliar se o candidato é verdadeiramente inapto para assumir as funções do cargo pretendido. Além disso, existe a Súmula nº 686 que também é utilizada como embasamento das decisões judiciais. Em um dos casos amplamente divulgado na Bahia, onde a justiça permitiu que um candidato reprovado no concurso público para PM no pisicoteste fosse incorporado ao corpo de policiais, o policial (que não deveria ter se tornado policial) matou a esposa em plena lua de mel. E esse é só um de vários exemplos.

Súmula nº 686 - Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

O tema é realmente complexo. A questão do psicoteste levanta muitas questões, como inclusive a de quem é realmente capaz para avaliar a aptidão ou inaptidão de uma pessoa para um ou outro tipo de trabalho e como conduzir esse levantamento. Sendo a profissão de polícia uma profissão com tanta importância para sociedade, esse processo deveria ser encarado com maior seriedade e ganhar caráter eliminatório, sim. Não é porque a pessoa é inteligente passando nas demais provas que ela tem pleno controle sobre suas faculdades mentais. Vários assassinos e criminosos na história também eram muito inteligentes.

De certo o teste psicológico é uma ferramenta de avaliação muito subjetiva que não garante 100% de acerto, impedindo que candidatos não qualificados não consigam passar nos testes ou o contrário. Por isso, o objetivo principal desse tipo de teste deve ser evitar que o maior número possível de candidatos inaptos sejam aprovados. Talvez passando por profissionais diferentes que confrontassem suas informações depois, ou por uma banca de examinadores especializados. O importante é que essa necessidade seja reconhecida e assumida pelo poder público. Esse mesmo princípio deveria ser aplicado também à outras profissões. Profissões que por sua natureza exercem influência de forma mais abrangente e imediata sobre a sociedade em geral. Essas deveriam ter, inclusive proporcionalmente, maior rigor em sua seleção: policiais, médicos, padres, pastores, políticos...Assim, talvez fosse possível evitar situações como a que aconteceu no Mato Grosso, onde os médicos brigaram durante um parto para decidir quem faria a cirurgia enquanto o bebê morria. Talvez também fosse possível evitar o crescente número de casos de pedofilia na igreja católica, ou pastores estelionatários, e talvez também fosse possível evitar a candidatura de políticos que afirmam em alto e bom som que não estão nem aí para opinião pública permitindo tantos absurdos com o dinheiro público e a máquina administrativa ou políticos com a ficha “suja”. Aliás, existe um projeto de Lei intitulado de Ficha Limpa à ser aprovado. Mas, isso já é assunto para um próximo artigo...


Eliana Sfalsin
Administradora de Empresas


http://ibahia.globo.com/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=224697&id_secao=31
http://forum.jus.uol.com.br/8449/
http://www.universopolicial.com/2009/01/psicotecnico-recurso-desmedidas.html
http://pracinha.stive.com.br/tag/psicoteste/
http://ibahia.globo.com/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=224697&id_secao=31
http://jus.uol.com.br/busca/
http://www.algosobre.com.br/psicologia/o-que-e-psicotecnico.html

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Caso bolsa ProUni - Paraná

É um ABSURDO o caso das bolsas do ProUni cedidas à estudantes de classe média no Paraná, denunciado pelo Fantástico no último domingo. Até porque escândalo foi a palavra que a própria repórter usou para descrever mais esse episódio vergonhoso da nossa vasta lista de desonestidade com o dinheiro do povo.

Desde q/ criei este blogg, fiquei pensando qual seria o primeiro assunto a postar. Muitas vezes quis postar escândalos políticos, crimes, diversos casos de negligência, abuso ou mesmo denúncias. Enfim, um leque de temas propícios a uma boa discussão. Mas, que em geral, nem isso está provocando mais. São assuntos que se tornaram rotineiros e até chatos. Parecem nos paralisar tamanha a freqüência com quê ocorrem.
Muitos especialistas se repetem ao afirmar que isso acontece porque são fatos tão repetitivos, massiva e exaustivamente exibidos pela mídia que as pessoas não se espantam mais. Tornaram-se situações normais...corriqueiras...não causam mais impacto. Gente, por favor!!! Como assim não causam mais impacto??? Como diria a Ana Maria Braga: “Acorda,. Menino (a).”

Dia desses estava assistindo num programa de TV, o C.Q.C., um quadro político onde o apresentador abordava um cidadão qualquer nas ruas de São Paulo e fazia perguntas sobre a política no Brasil. Sutilmente o cidadão era induzido a falar de Paulo Maluf (político do dia). Quando o cidadão falava tudo o que pensava (ou não) o apresentador perguntava: “Você teria coragem de dizer isso frente a frente com ele?”. “Sim.” Era a resposta. Então, o Paulo Maluf (que estava dentro de uma van por perto, assistindo tudo) aparecia. Surgia com aquele largo e cínico sorrio aberto querendo abraçar o entrevistado que, rapidamente, tentava fugir dali. Como que se esquivando. Se eximindo de qualquer responsabilidade como cidadão de cobrar explicações do Maluf sobre todas as denúncias já feitas contra ele. Todas as tramóias e desvio de dinheiro público. Ora! Veja o tamanho da incoerência e da passividade diante desse acontecimento. O Paulo Maluf se divertiu com tudo aquilo e ainda saiu contando vantagens e fazendo chacota de nós (eleitores) numa “tirada” onde ele disse: “Quem elegeu? O poder tá na mão de quem elege.” Fala sério!!! O “cara” ainda “tirou onda”. Apesar de tudo, quero dizer que achei a idéia do programa excelente. O povo deveria aproveitar essa “porta”. Parabéns ao pessoal do CQC pela idéia divertida e inusitada de falar de política.

Enfim, a nossa história prova que estamos habituados a não nos indispor com os assuntos que consideramos alheios. Tanto é assim que, o diretor de ensino da Uningá e pai de uma das moças, ao ser questionado sobre as bolsas, além de afirmar que não vê problema algum ainda diz: “Mas qual é o prejuízo das bolsas? Tem outra pessoa prejudicada por elas terem as bolsas? O fato é esse.” ...
Ah, não tem nada não, né pessoal? Que é isso? Por favor, não se sinta ofendido ou pressionado pela repórter entrona. Isso é só dinheiro público mesmo.
Acho que a repórter ficou tão surpresa com a resposta dele que até demorou de responder de volta: “Repórter: É dinheiro público.”

Caríssimo Senhor Ricardo Benedito de Oliveira, diretor geral da faculdade, quero lhe dizer que não tenho palavras para descrever minha súbita admiração pelo seu poder de desprendimento com a decência e a retidão de caráter que o seu cargo exige. E também, com o seu absoluto descaso com dinheiro público. Afinal, como o próprio nome diz, ele é público mesmo, não é? Na perspectiva de muitos: quem pegar...pegou! Melhor que seja sua filha, não é mesmo?

Depois dessa eu vou ler um bom livro para distrair a cabeça.
Até breve. E pensem nisso tudo. Vamos começar a assumir as nossas responsabilidades com o nosso país. As eleições estão chegando...


Eliana Sfalsin
Cidadã (indignada) brasileira