domingo, 13 de outubro de 2013

Política da padronização...



Ser autêntico é bom demais! Eu até tento. Mas não consigo, confesso! Sou tolhida pelo bom senso, pelo receio de ser mal interpretada, pela vontade de acertar sempre e por várias outras regras da vida que às vezes somos nós mesmos que nos impomos. E dessa forma acredito que é assim que caímos na teia da “política da padronização”. Existe padrão pra tudo: padrão de qualidade, padrão de comportamento, padrão de beleza...

Estava lendo algo sobre como todos nós somos "iguais". Não resisti ao ímpeto de escrever porque lembrei que muitos filósofos e estudiosos já apontaram para o fato de que somos “adestrados” desde criança a nos comportarmos dentro dos padrões esperados e pré-definidos pela sociedade. Aprendemos a pensar de uma forma padronizada, a nos vestir padronizadamente, a falar da mesma forma, a nos comportar padronizadamente. E dessa forma, aqueles que ousam a fugir a regra são os “loucos”. Daí nascem os pré-conceitos, pré avaliações pré concebidas e previamente formuladas.

Uma hora todo mundo se veste de zebra, outra todo mundo corta o cabelo, outra hora todo mundo pinta de roxo, outra hora todo mundo quer estudar engenharia, ou é “cool” construir uma casa na árvore. O importante é não fugir aos padrões ditados pela minoria que se dizem formadores de opinião (aqueles que dizem como se deve viver), e não entrar na lista dos esquisitos. Com tanta pressão, é difícil deixar de pensar dentro de uma caixa preta pra arriscar novos conceitos e concepções de vida. Mas se não existem questionamento e os chamados loucos para questionar, como fazer com que as coisas mudem?

Adoro a chamada do Canal Futura: “São as perguntas que movem o mundo e não as respostas.” Mas incluo-me na estatística dos que pensam padronizado. Ainda sinto as correntes do certo e do errado. Difícil viver quebrando paradigmas e dogmas. Se até Freud e Jung tinham seus medos, porque não “meros mortais” como nós?
“Um padrão, além do uso do termo para significar template, é uma discernível regularidade no mundo ou em um design feito pelo homem.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Padr%C3%A3o
E assim, nesse mundo de padronização e pouca originalidade, também em nossas vidas pessoais somos obrigados a seguir algum padrão. São as chamadas convenções. Por um lado, “regulamentam” um convívio harmônico, ou pelo menos, sustentável entre nós. Por outro, nos paralisam e nos fazem “dançar conforme a música” tendo os mesmos anseios e ambições. Alguém me disse esses dias: “Por que você não foca um tema no seu blog?”........ (???)


Eu já sabia a resposta, mas mesmo assim parei pra reavaliar minha decisão: por que eu deveria focar num único tema se temos tantos assuntos pra abordar? Não vou focar meu blog num único tema. Primeiro porque não me considero especialista ou super em nada pra escrever apenas sobre um único tema a ponto de ser cada vez mais profunda no texto evitando as repetições. Segundo porque não gosto de amarras, não gosto de ter minha “pseudo-criatividade” tolhida. E terceiro, e o mais importante, porque não quero e pronto! Não quero seguir as tais regras já mencionadas aqui. Já bastam as tais convenções que já estamos acostumados e robotizados a seguir. Acho que as pessoas precisam sair da sua zona de conforto para encontrar seus próprios ideais e seguir suas próprias aspirações, sejam elas esquisitices ou não. Além disso, onde eu encaixaria esse texto se o meu blog fosse direcionado (padronizado)? Em "outros assuntos"? Cotidiano? Pensamentos extras? Filosofia? Sociologia?...Por uma incrível coincidência (porque não havia pensado nesse assunto antes),  na descrição do blog falo sobre a "falta de padrão" (de uma certa forma, claro). Então, por isso nome do blog é....

2 comentários:

  1. interessante seu blog parabens vc ganha mais um seguidor pro seu blog seja bem vinda ha aguardo com todo prazer por seus comentarios acessa aí

    http://juniorcis.blogspot.com
    http://junior-juniorcis.blogspot.com

    grato

    junior

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