Ser autêntico é bom demais! Eu
até tento. Mas não consigo, confesso! Sou tolhida pelo bom senso, pelo receio
de ser mal interpretada, pela vontade de acertar sempre e por várias outras
regras da vida que às vezes somos nós mesmos que nos impomos. E dessa forma
acredito que é assim que caímos na teia da “política da padronização”. Existe padrão pra tudo: padrão de qualidade, padrão de comportamento, padrão de beleza...
Estava lendo algo sobre como todos nós somos "iguais". Não resisti ao ímpeto de escrever porque lembrei que muitos filósofos e estudiosos já
apontaram para o fato de que somos “adestrados” desde criança a nos
comportarmos dentro dos padrões esperados e pré-definidos pela sociedade.
Aprendemos a pensar de uma forma padronizada, a nos vestir padronizadamente, a
falar da mesma forma, a nos comportar padronizadamente. E dessa forma, aqueles
que ousam a fugir a regra são os “loucos”. Daí nascem os pré-conceitos, pré
avaliações pré concebidas e previamente formuladas.
Uma hora todo mundo se veste de zebra, outra todo mundo corta o cabelo, outra
hora todo mundo pinta de roxo, outra hora todo mundo quer estudar engenharia,
ou é “cool” construir uma casa na
árvore. O importante é não fugir aos padrões ditados pela minoria que se dizem
formadores de opinião (aqueles que dizem como se deve viver), e não entrar na
lista dos esquisitos. Com tanta pressão, é difícil deixar de pensar dentro de uma
caixa preta pra arriscar novos conceitos e concepções de vida. Mas se não
existem questionamento e os chamados loucos para questionar, como fazer com que
as coisas mudem?
Adoro a chamada do Canal Futura: “São as perguntas que movem o mundo e não as
respostas.” Mas incluo-me na estatística dos que pensam padronizado. Ainda
sinto as correntes do certo e do errado. Difícil viver quebrando paradigmas e
dogmas. Se até Freud e Jung tinham seus medos, porque não “meros mortais” como
nós?
“Um padrão, além do uso do termo para significar template, é uma discernível regularidade no mundo ou em um design feito pelo homem.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Padr%C3%A3o
E assim, nesse mundo de
padronização e pouca originalidade, também em nossas vidas pessoais somos
obrigados a seguir algum padrão. São as chamadas convenções. Por um lado,
“regulamentam” um convívio harmônico, ou pelo menos, sustentável entre nós. Por
outro, nos paralisam e nos fazem “dançar conforme a música” tendo os mesmos
anseios e ambições. Alguém me disse esses
dias: “Por que você não foca um tema no
seu blog?”........ (???)
Eu já sabia a resposta, mas mesmo
assim parei pra reavaliar minha decisão: por que eu deveria focar num único
tema se temos tantos assuntos pra abordar? Não vou focar meu blog num único
tema. Primeiro porque não me considero especialista ou super em nada pra
escrever apenas sobre um único tema a ponto de ser cada vez mais profunda no
texto evitando as repetições. Segundo porque não gosto de amarras, não gosto de
ter minha “pseudo-criatividade” tolhida. E terceiro, e o mais importante, porque
não quero e pronto! Não quero seguir as tais regras já mencionadas aqui. Já
bastam as tais convenções que já estamos acostumados e robotizados a seguir. Acho
que as pessoas precisam sair da sua zona de conforto para encontrar seus
próprios ideais e seguir suas próprias aspirações, sejam elas esquisitices ou
não. Além disso, onde eu encaixaria esse texto se o meu blog fosse direcionado (padronizado)? Em "outros assuntos"? Cotidiano? Pensamentos extras? Filosofia? Sociologia?...Por uma incrível coincidência (porque não havia pensado nesse assunto antes), na descrição do blog falo sobre a "falta de padrão" (de uma certa forma, claro). Então, por isso nome do blog é....
interessante seu blog parabens vc ganha mais um seguidor pro seu blog seja bem vinda ha aguardo com todo prazer por seus comentarios acessa aí
ResponderExcluirhttp://juniorcis.blogspot.com
http://junior-juniorcis.blogspot.com
grato
junior
;) Ok, Junior! Obrigada.
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