Se me perguntarem por que eu
gosto de música; Por que vivo pensando no próximo livro a ler; Por que me
divirto assistindo um bom filme ou batendo papo com amigos? Em geral, não
saberia responder. Preferências são enigmas indecifráveis. Os mais
conservadores e pragmáticos dirão que são fruto da nossa história, criação e
todo um contexto de vida. Os mais espiritualizados dirão que fazem parte da
nossa essência, que nossas preferências representam nossa áurea. Pra que entrar
nessa discussão? O que importa se as preferências fazem parte de um contexto de
vida ou da essência de uma pessoa? Compreendê-la melhor?
Minha resposta hoje poderia ser
algo como: “Esse é meu mundo...não o invada! Não ultrapasse os limites por mim delimitados.
Apenas aqueles que precisam saber meus motivos saberão...Somente aqueles que
merecem alguma explicação, a terão.” Porque, pra mim, as preferência também são
parte de um momento, de um estado de espírito. Podem mudar com o tempo, com um acontecimento
que muda sua vida...ou por causa de pessoas que você conhece ao longo da vida. Minhas
preferências são parte do que sou, mas também são parte do que estou.
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